Projeto realizado em escola municipal do Estado de São Paulo desenvolveu, junto com a Universidade Estadual de Campinas, atividades digitais para o ensino de português como segunda língua para crianças surdas.
Visando a aprendizagem nos conteúdos comuns de ensino, como Português, História, Matemática, Geografia, o primeiro intuito do projeto era a implantação do uso de tecnologias educacionais no ambiente escolar. Porém, ao se estender a uma segunda escola, o projeto passou também a ser facilitador do ensino da língua portuguesa como segunda língua de surdos.
Em 2005 foi regulamenta a Lei que garante o direito à criança surda de ser alfabetizada de maneira bilíngue, preservando a Língua Brasileira de Sinais como sua língua materna. O professor e a escola devem, então, possuir as ferramentas e conhecimento necessários para atender a essas crianças.
As tecnologias digitais funcionam como potencializadores para o ensino pela forma lúdica com a qual introduzem a aprendizagem para a criança. Porém, os recursos tecnológicos não se reduzem a isso, também contribuem para a comunicação entre surdos e ouvintes fluentes ou não em LIBRAS.
Foram feitas comparações entre o aprendizado de palavras em português pelas crianças com e sem o uso dos jogos e aplicativos desenvolvidos. Comprovou-se que as crianças se tornavam mais assertivas e fixavam melhor as palavras encontradas nos jogos.
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