Originalmente vinda do termo “Media Literacy”, a ideia surge como chave para a educação relacionada ao impacto das mídias e informações gerais que recebemos online ou em qualquer outro espaço. Sendo o sujeito adulto ou criança, os meios de comunicação estão presentes onde estivermos. Se não houver orientação quanto a forma de enxergá-los, estes meios de comunicação continuarão afetando os nossos comportamentos sem que percebamos.
Esta alfabetização inicia quando começa-se a analisar cada conteúdo que chega até nós, questionando as seguintes perguntas:
1. Quem criou esta mensagem ?
2. Por que isso me chamou atenção ?
3. Quão diferente eu entendi essa mensagem na perspectiva de outras pessoas?
4. Quais valores ou pontos de vistas estão representados ou omitidos, nesta mensagem?
5. Por que esta informação está sendo transmitida?
Cada uma dessas proposições serve como um filtro do que realmente precisamos nos atentar para identificar possíveis mensagens falsas publicadas. É de extrema importância que os professores orientem os alunos sobre estas questões, pois são os jovens, as pessoas mais afetadas com a carga de informação e fake news.
Atualmente, com a popularidade das diferentes mídias sociais, a alfabetização midiática é importante para a estruturação de novos valores como: compreensão, pensamento crítico, criatividade, consciência intercultural e cidadania. Infelizmente, no Brasil, essa temática não é algo debatido significativamente e menos ainda trabalhado, sendo que a partir de pequenas ações diárias de alertas, diversos problemas poderiam ser evitados.
A Media Literacy no século XXI é um fator primordial para o convívio saudável dos usuários consumidores de informação. O aspecto inerte destas pessoas quanto a captação de dados deve mudar. Todos precisam participar, questionar e se interessar para além do que está na manchete. Para que haja credibilidade no que se recebe como notícia, é preciso haver olhar atento aos mínimos detalhes.
Para mais conteúdos clique aqui.