O Movimento ou Cultura Maker é uma tendência prática na qual o professor deixa de ser o agente principal na construção de aprendizagem e transfere esta atuação para que os próprios alunos desenvolvem suas habilidades. Na ideia de “do it yourself” (DIY) que significa “faça você mesmo”, busca-se unir grupos com interesses semelhantes que queiram realizar, partilhar e agir em prol da criação e/ou melhoramento de uma ideia, produto, projeto e afins.
No ambiente educacional este Movimento engaja os alunos a terem iniciativa de fazer algo por si, sem haver a necessidade de um comando externo. Acredita-se que em qualquer área seja possível se tornar um Maker, pois é na criação e força de vontade de extrair o novo de si e de diversas coisas que um Maker surge. Há pilares que estruturam essa ideia de aprendizagem compartilhada e inovadora, sendo eles: Criatividade, Colaboração, Sustentabilidade e Escalabilidade.
Em Criatividade a demanda é de que seja necessário construir ou revitalizar algo com as próprias mãos. Isso não significa trabalho manual árduo, na verdade, é você ter um novo pensamento e fazer com que ele aconteça, saindo do mundo das ideias e ocupando o plano material. É como o “coloque a mão na massa!”.
Na concepção de Colaboração, sendo esta a ideia fundamental dentro da Cultura Maker, o singular não existe, apenas o plural. Trabalhar em equipe é essencial, porque contribui na amplificação de visão e questionamento daquilo que foi (re)criado. Será entre apontamentos e resoluções que o projeto final surgirá. Palavras-chaves são Transparência e Otimização.
Ao tratar de Sustentabilidade continuamos com o mesmo sentido que a palavra já apresenta, que é a reutilização de recursos. É ter muito bem estruturado quais são os materiais disponíveis para efetivar o que planejou, saber o que e quando será usado, evitando assim o desperdício inoportuno de matéria-prima e tempo.
Por fim, a questão de Escalabilidade. A relação de crescimento e replicação de um montante é fundamental para a distribuição do que foi criado. Tudo deve ser feito com o mínimo de gasto possível dando abertura de acessibilidade a qualquer público.
Nas escolas, a Cultura Maker é a personificação do que é visto na teoria. Os alunos trabalham ativamente para identificar problemas e realizar aplicações do que aprendeu durante as aulas. Normalmente, é tido como projetos e são organizados por mediadores, aqueles que orientam na produção física. É possível reunir alunos de diferentes classes e idades em um único planejamento, pois este contato heterogêneo contribui para o surgimento das mais incríveis e criativas possibilidades.
Clique aqui para mais conteúdos.