As metodologias de ensino ativo são uma proposta de inovação no formato de ensino e também na relação aluno-professor. O principal aspecto dessa metodologia é a ruptura que ela propõe ao inverter o protagonismo dentro do processo de ensino.
No ensino básico, as metodologias ativas encontram diversas barreiras ao tentar se inserir, como por exemplo, a necessidade de recurso e apoio que os alunos possuem e não é suprida.
No entanto, a inserção dessas propostas no ensino superior costuma ser aceita com maior facilidade – a maturidade e responsabilidade dos alunos são os principais facilitadores desse processo.
Professores do ensino superior tendem a começar essa inserção pedindo a entrega de atividade apenas via Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ou então passando textos para que os alunos estudem em casa e usem o ambiente escolar para dúvidas, debates, realização de projetos, dentre outras atividades.
Essas práticas funcionam como uma pequena introdução ao ensino híbrido, ou seja, são uma combinação da escola tradicional com o ensino a distância.
Este formato de ensino é tratado no curso de ensino híbrido do ProfAntenado. Nele, você aprenderá, por exemplo, os principais modelos sustentados e disruptivos das metodologias híbridas.
Outro ponto chave que cria essa diferenciação entre ensino básico e ensino superior é a visão da educação enquanto meio para alcance de um objetivo e como ela afeta essa conquista.
Na escola, os pais são parte ativa das expectativas de aprendizado e, esperam que os alunos estejam preparados para o vestibular. O estudo nesta etapa é, principalmente, um veículo para o alcance da faculdade, por isso quanto mais conteudista ele for, maior a sensação de que o aluno tem o necessário para a prova.
Já na faculdade, o estudo é o meio de se preparar para o mercado de trabalho e quanto mais dinâmico ele for, melhor o aluno se desenvolve e mais capacitado se sente. Então metodologias ativas, como o aprendizado por meio da resolução de problemas, se tornam os queridinhos dos alunos e professores.
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